Bem-vindo(a)! Este blog foi criado como uma ferramenta de avaliação para o Curso de Especialização Ética, Valores e Cidadania na Escola, oferecido pela Universidade de São Paulo.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Vídeo-aula: 03

Educação especial e inclusiva: avanços e desafios
Ética e valores na ação educativa
Prof.ª Kátia Amorim

História da escola: A quem se destina?           (Ulisses Araújo)
1ª Revolução: grupos diferenciados, individualizado, preceptor.
Dirigida a grupos restritos, de modo individualizado e vigora por longa data.
2ª Revolução: Responsabilidade do Estado e pública: ainda restrita a certas camadas + professor com vários alunos.
·         Homogeneização
·         Legitimação da exclusão
·         Naturalização cultural: quem cabe ir à escola e como ensinar!!!
Educação é colocada como educação pública e continua restrita a uma única camada social e agora tem um professor para uma classe de alunos, e estes são homens brancos e com formação religiosa.
3ª Revolução: Universalização do acesso à educação.
A escola é para todos e existem mudanças profundas.
·         Camada social restrita ≠ Diversas camadas sociais
·         Homogeneização  ≠ Diversidade (raça, etnia, religiões, etc.)
·         Legitimação da exclusão ≠ Legitimação do direito (de todos)
·         Naturalização cultural: quem cabe ir à escola e como ensinar!!
Paradigmas escolares
Ler/escrever (clero)
Escrever/contar (comércio)
Cultura letrada (alfabética)
Como o professor deve trabalhar dentro desses paradigmas escolares que estão presentes na cultura hoje em dia? Como lidar com alunos nas suas diversidades/dificuldades (deficiência mental, dificuldades para ler/contar, deficientes físicos, auditivos, etc.)?
Como fazer quando a educação implica em novas e não conhecidas bases e, mesmo, em desconhecidos recursos e tecnologias??
Como é ser professor nessas condições?
A educação como instância privilegiada, deve ser evitada e corrigida práticas intolerantes, aumentando o respeito e a solidariedade. Se colocando no lugar do outro, relação de empatia com o outro, e isso não é fácil, porque esse outro pode ser fonte de todo mal, sujeito de uma marca cultural ou mesmo alguém a tolerar. (Daniela Kowalewski)
Será que nos educadores vamos conseguir ensinar esse outro sem torná-lo exótico?
Como lidar, conviver e ensinar aqueles que a sociedade tradicionalmente considerou como devendo ser excluídos da escola?
Como atuar quando nós professores carregamos concepções sociais que não aceitam as diferenças?
Para isso deve ter um trabalho intencional para os alunos sobre valores = ética e cidadania.
E também trabalhar fundamentalmente com relações interpessoais, discutir o respeito ao outro, a identificação com o outro, se colocando no lugar do outro, e para isso a afetividade e valores positivos ajudam na inclusão do diferente.
O professor deve refletir sobre qual é a afetividade do professor em relação a criança/jovem diferente/deficiente?
Essa questão é importante pois o professor tem uma bagagem e se contrapõe a universalização da escola para todos. Pode haver confronto e conflitos e na educação especial inclusiva o conflito é inerente.
Ensinamos mais pelas nossas ações e exemplos. As ações são as que dão o ser ao pregador.                                                             (José Sérgio Carvalho)
Temos que repensar nos nossos sentimentos que estão ligados as nossas ações.
O risco é a inclusão perversa ou dialética inclusão/exclusão (Bader Sawaia)
O que pode ser feito:
·         Colocar-se no lugar do outro
·         Humildade: assumir os limites do próprio fazer
·          Sujeito ativo: conhecer a si e ao processo da criança e a história
Com quem posso discutir e fazer alguma coisa? PARCERIAS

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