Bem-vindo(a)! Este blog foi criado como uma ferramenta de avaliação para o Curso de Especialização Ética, Valores e Cidadania na Escola, oferecido pela Universidade de São Paulo.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Vídeo-aula: 24

Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas
Prof.ª Claúdia Helena Yazlle

Fonte: www. apnendenovaodessa.blogspot.com

Pedagogia em movimento: Diversidade e Aprendizagem
Devemos refletir sobre os desafios que a inclusão tem trazido num contexto de mudança, seja na legislação, de transformação da Pedagogia, das funções da Escola (nova função social), dos novos modelos de ensino e de práticas que a Escola deve desenvolver e também na transformação do professor, na sua formação.
Velhos e Novos Paradigmas
Passado: Ensino (situações e materiais), professor especialista, disciplina.
Atualmente: Aprendizagem, Integração curricular (trabalho em grupo e conhecimento amplo), Coordenador (articulador), Diversidade (Inclusão), Ampliação (e esvaziamento de atribuições da escola).
A escola tem como grande desafio atender essa grande demanda, com essa variedade cultural, de camadas sociais diversas, etc.
O esvaziamento vem da sensação de que a escol atem que ensinar e dar conta de tudo, desde ensinar desde a educação infantil até o ensino médio.
A inclusão escolar aparece nesse contexto com a necessidade de lidar e articular as diferenças sociais, culturais, econômicas e individuais (de desenvolvimento humano). Trabalho em equipe/coletivo.
Inclusão: a complexidade do processo
O processo de inclusão é muito complexo e amplo, pois envolve a família, a escola, os profissionais da saúde e a sociedade.
Os desafios para a prática inclusiva são, para a família, uma série de dúvidas quanto à matrícula do filho com Necessidades Educativas Especiais em escolas regulares.
Tais como: Busca de aceitação e acolhimento do filho, Estabelecimento de vínculos e relações sociais, autonomia e independência e a busca da aprendizagem.
Outras famílias (que o filho não tem Necessidades Educativas Especiais) suas dúvidas são: Receio de imitação e agressividade, “Perder” em aprendizagem e também tem famílias que vão valorizar a inclusão como princípio ético.
E os professores?
A primeira questão é sentir-se preparado, para garantir a aprendizagem e saber lidar com as diferenças, isso ocorre com a formação, com a capacitação.
Crianças com NEE
Aproveitar para conhecer essa criança com Necessidades Educativas Especiais, identificar as habilidades, capacidades, as necessidade, ou seja, as características dessas crianças.
Escola
A escola como um todo deve abarcar e ter a inclusão como parte da proposta pedagógica e ter espaços coletivos para discutir e colocar em pauta a inclusão. E ter parceria com profissionais da saúde que podem esclarecer mais sobre essa questão.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Vídeo-aula: 23

A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz?

Prof.ª Kátia Amorim

Fonte da imagem: www.pragentemiuda.org

Historicamente a educação está embasada em alguns paradigmas que são bastante específicos e que pressupõe que o desenvolvimento se dá de maneira igual e na educação se espera que todos aprendam da mesma maneira, o aluno que não acompanha é visto como deficitário. E leva a uma relação de professor com aluno dificultosa, e a impressão que o professor tem é que não adianta investir nessa criança.
Assim, pensar nessa regularidade, linearidade, que todos façam igual e ao mesmo tempo, fere noções de desenvolvimento e aprendizagem que consideram a complexidade e, só podemos trabalhar de forma produtiva, com o olhar sob a complexidade.
Para amenizar em alguma medida as deficiências sensoriais, com o uso de recursos tecnológicos e profissionais, podemos citar:
ü  Braille, para as crianças e jovens cegos;
ü  Amplificadores visuais (deficientes visuais);
ü  Libras para os surdos;
ü  Amplificadores de som (aparelhos auditivos);
ü  Cadeiras especiais, uso de computadores no caso de deficientes físicos.
Temos que deixar de pensar num desenvolvimento linear e compreender que o desenvolvimento é complexo.
Plasticidade Cerebral
Propriedade do Sistema Nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais, é uma capacidade adaptativa do cérebro. Várias teorias e4xplicam a plasticidade cerebral.
É o potencial que o cérebro humano tem para uma recuperação funcional por causa de uma lesão, de alguma alteração do seu funcionamento. Essa recuperação depende de vários fatores: a idade do individuo, o local, o tempo de uma lesão e a natureza de uma lesão.
E destaca: “quando eu recebo uma criança eu preciso investir nela, pois pode ocorrer um salto no seu desenvolvimento, já que ela tem uma possibilidade, uma plasticidade para se adaptar, para recuperação funcional que a gente desconhece. É preciso investir nessa criança, necessitamos de objetivos precisos de investimento.”
O papel fundante do “outro” e do meio
Não podemos predeterminar qual vai ser o limite do desenvolvimento do indivíduo. Temos que investir, para poder descobrir qual o limite; e conhecendo, saber o diagnóstico, para poder realizar um planejamento de ensino bem estruturado.
Deve ser realizado um diagnóstico, por parte dos professores e da área da saúde. Saber o diagnóstico é saber quais são as características, para dentro de sala de aula poder trabalhar de forma adequada e satisfatória.
Papel do professor, do meio (escola) em parceria com a família, no processo de mediação da criança
Temos três eixos:
1)      Identificar as dificuldades do aluno.
2)     Desenvolvimento de habilidade e descobertas de potencialidades , com um trabalho bem estruturado e que favoreça o desenvolvimento cognitivo, social e cultural. Sabendo que não temos bola de cristal, devemos conhecer o diagnóstico.
3)     Respeito às especificidades.
Portanto, o desenvolvimento dessa criança dentro da escola vai depender fundamentalmente da relação professor-aluno, e paralelamente da relação com o meio.

Vídeo-aula: 22

O professor leitor

Prof.º Gabriel Perissé

Fonte da imagem : www.folharoraima.com.br

Toda leitura é um aprendizado à distância: uma forma de aproximação com diversas realidades. Estamos sozinhos lendo e tudo que está tão longe se aproxima. E podemos dizer que todo aprendizado é também uma leitura, exercitamos uma capacidade de interpretação, “ler o mundo”.
O conceito de leitura não é apenas olhar símbolos grafados no papel, mas abrir-se para a realidade.
O professor que não é leitor, como pode ele ser uma abertura de horizontes para seus alunos.

Realidade do Brasil : na questão da leitura

·         O brasileiro lê em média 4,7 livros por ano.
·         O Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes.
·         Quase 70% das escolas públicas nem sequer tem uma biblioteca.

Este quadro mostra como nós professores devemos ser grandes leitores. Porém não é isso que acontece, há muitos professores são analfabetos funcionais, sabem ler, mas não leem na verdade.
E o se caba fazendo é obrigar o aluno a ler, como se fosse um pré-requisito.
“Porque existem os analfabetos para as entrelinhas”. (Guimarães Rosa)
O professor deve saber ler nas linhas e também nas entrelinhas, para que ele possa interpretar não só os livros, mas a própria vida e a vida dos alunos.
Na leitura das entrelinhas, podemos captar o sentido não evidente da realidade.
A experiência da leitura pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão de mundo. E nos fazer criar um sistema pessoal de convicções. O professor não é tarefeiro, um instrutor, deve ser um mestre, alguém que entusiasme e inspire nos seus alunos na vontade de conhecer e aprender.
A experiência da leitura pode vivenciar uma ampliação de mundo. Ao ampliar a leitura, ampliamos nosso dialogo, com leituras variadas, e isso faz com que abarquemos em nossa aula temas que interessem aos alunos, que despertem prazer nas aulas, abrindo novas janelas a outros temas, e esses fazem parte da vida do aluno.

Portanto uma formação de leitor implica na abertura para conhecer pequenas e grandes histórias, que estão no livro, na vida e no mundo .

terça-feira, 19 de junho de 2012

Vídeo-aula: 21

A complexidade da constituição docente
Prof.ª Silvia Colello

Fonte da imagem : www.ebanaoeeba.blogspot.com

Quais os desafios dos professores e sua realidade? É sobre isso que a aula vai retratar.
Devemos refletir sobre o desgaste e falta de vida que a profissão traz, devemos abrir mão de nossa própria vida? Dar aula adoece?
Histórico docente
Até a década de 70: o fracasso escolar era culpa do aluno. É preciso investir nas competências dos professores para reverter condições dos estudantes.

Anos 80: a escola como produtora do fracasso escolar; desestabilização dos mitos (mito da carência cultural, carência afetiva, etc.) e estudos psicogenéticos (mostra que os alunos criam hipóteses), muda à compreensão do problema e a compreensão do papel do professor, permanecendo a lógica da formação: competência do professor.
O culpado passa a ser o próprio funcionamento da escola e passa a ser responsabilidade do professor preenche essa lacuna, e o professor tem que assumir a transformação do funcionamento da escola.

Últimos anos: série de pesquisas explica a realidade do professor e mostram a constituição do professor como algo complexo. Fazem parte dessas abordagens fatores extrínsecos, fatores intrínsecos, profissionalização e profissionalidade.
Fatores extrínsecos (curso que fez, escola que trabalha, o quanto ele ganha, processo de profissionalização é a formação inicial e continuada) e fatores intrínsecos (como o professor viveu toda a sua formação, como se assumiu enquanto ser professor, e pode-se falar da profissionalidade;  que é a junção de profissão com personalidade; ideia de que ao longo do processo de formação, o professor vai se modificando e entrando na profissão, passando a fazer parte do seu modo de ver o mundo).
Portanto, o professor se constitui, por assim dizer, além de sua visão de mundo e sua cultura profissional (base), de fatores extrínsecos e intrínsecos, mais a profissionalização e a profissionalidade.
Também fazem parte de sua constituição os chamados saberes. Por um lado, os professores devem lidar com os conhecimentos formais, pedagógicos, de conteúdo. Para além desses conhecimentos formais, existe outra leva de saberes, que são as concepções: aluno, aprendizagem e professor.
Alinhavando esses diferentes tipos de saber, há os saberes formalmente aprendidos na escola e nos cursos de formação, e os saberes vivenciados no dia a dia, que nos ajudam a testar os conhecimentos formais e criar outros. Tudo isso se dá a partir de condições objetivas e subjetivas de trabalho, mas há também as condições subjetivas e isso e gera um jogo sutil de satisfações e insatisfações, recompensas e decepções profundas.

Perspectivas teóricas do trabalho docente
Conhecer, viver, refletir e lutar por condições melhores de trabalho. Existem quatro vertentes teóricas da perspectiva do trabalho docente:
1- Disponibilidade pessoal para renovar o trabalho: professor tem que estar aberto para mudanças;
2- A luta pela valorização do ensino e a constituição de um trabalho coletivo, lutar por uma condição política de valorização de seu trabalho;
3- Afirmar-se como sujeito do conhecimento: aquele que quer aprender;
4- Colocar-se como sujeito que define caminhos e cria alternativas.

Desafios em face da realidade (professor, escola e mundo)
Desafios complexos, dois grandes problemas:
1- A difícil construção de um ensino de qualidade;
2- A desvalorização do ensino e o desinteresse dos jovens pelo magistério.
Os jovens não querem mais ser professor, a carreira docente não estimula.
Dimensão técnica do trabalho do professor
Produção teórica X Prática Pedagógica: compreender, aplicar, problematizar e refletir. Transposição Didática: O professor deve transformar a produção teórica em prática pedagógica.

Dimensão pessoal do trabalho do professor
Falta de autonomia, sobrecarga e desmotivação. Existe uma função transbordante do professor, mais do que ensinar, o professor deve educar, compreender, estabelecer relações e a frustração costuma ser muito grande.
Os professores sentem angustia e decepção, e isso têm muitas origens como a burocracia, decepção, sobrecarga, condições de trabalho, etc. No contexto da decepção social, temos duas possibilidades: carreira do docente que se esgota ao longo da carreira profissional e carreira comprometida porque já nasceu na "periferia do sonho" (termo criado por Maria Valéria Fernandes, Na periferia dos sonhos, BH: Autentica, 2004).
A profissão docente está sobre risco, mas existe uma saída.

Vídeo-aula: 20

A complexidade no estudo dos processos de desenvolvimento humano
Prof.ª Kátia Amorim


A forma como compreendemos o desenvolvimento pode restringir nossa prática pedagógica, uma vez que, acreditamos que aquela criança que é diferente, não possa se desenvolver adequadamente.
Essa dificuldade de compreensão vem das próprias teorias que não dão uma luz nessa questão.

Estudo do desenvolvimento:
Olhar para a criança como ela mesma, a perspectiva de que a criança se transforme de acordo com relógios biológicos ainda vigora, porém essa noção tem se transformado ao longo do tempo e cada vez mais as pessoas têm discutido o desenvolvimento da criança em relação com o outro. A pessoa mais investigada nessa relação é a mãe.
O desenvolvimento da criança depende de um conjunto grande de outros fatores que envolvem não só a mãe, mas a sua família e todo seu entorno social, essa perspectiva tem crescido.
Outras perspectivas aparecem como pensar o desenvolvimento na relação do professor com o aluno.
Devemos sair de um paradigma que olha a criança isolada, e ver em diferentes contextos e dimensões. Pensar o desenvolvimento para além da criança sozinha e interligar com o biológico, social e cultural.
O processo de análise do desenvolvimento infantil é complexo, é preciso entender a criança dentro de um conjunto amplo e passar a compreendê-la por meio de processos biológicos, psicológicos e sociais.
O desenvolvimento ocorre ao longo de todo o ciclo vital, mas é por meio das interações estabelecidas entre as pessoas em contexto social e culturalmente organizado.
É importante para a criança a presença de um mediador, que atravessa o desenvolvimento da criança, e podem trazer elementos da cultura, novos ensinamentos.
O desenvolvimento ocorre por meio das interações estabelecidas entre as pessoas, em contextos socioeconômicos e culturalmente organizados.

Encontro entre pessoas e significações
Isso ocorre quando as pessoas, pais e educadores veem e educação de forma diferenciada. São constituídas no campo social e são marcadas na prática.
ü  O tempo presente ou microgenético
ü  O tempo vivido ou ontogenético
ü  O tempo histórico ou cultural
ü  O tempo prospectivo ou orientado para o futuro
Pode levar a crises, desencontros e conflitos.
As práticas no entrelaçamento de pessoas, significações e contextos; vão delimitar e ampliar possibilidades. As práticas podem ser delimitadores ou impulsionadoras.
Devemos percorrer um caminho para despertar a aquisição de habilidades nessas crianças.
Existem possibilidades de colocar novas habilidades serem descobertas,como sendo um caminho a percorrer, não desacreditar dessa criança.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vídeo-aula: 19

O todo pela parte: reflexões sobre o estigma
Prof.ª Ticiana Roriz



 Cada um possui características pessoais que podemos gostar ou não. Alguns atributos são mais valorizados em detrimento a outros.

Segundo Goffman:
·          "o estigma: situação do individuo que está inabilitado para a aceitação social plena."
·         "Um individuo que poderia ter sido facilmente recebido na relação social, possui um traço que pode se impor à atenção e afastar aqueles que ele encontra, destruindo a possibilidade de atenção para outros atributos seus."
Essa atribuição fala do poder do estigma em fazer com que o outro não enxergue outros atributos no semelhante, a não ser sua deficiência. 
·         "O que é preciso é uma linguagem de relações e não de atributos.” É tirar o foco da relação.
·         "Um atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a normalidade de outrem, ele não é em si mesmo, nem honroso nem desonroso."
·         "Diferenciar estigmatizado desacreditado de desacreditável: desacreditado - característica distintiva evidente; desacreditável: o estigma não é imediatamente perceptível." Por exemplo: um deficiente auditivo, ao olhar não vemos a características que o diferencia dos demais. Articulação com a vida escolar.
·         Tendemos a inferir uma série de imperfeições a partir da imperfeição original.
·         Pode-se ainda, generalizar a deficiência: ex.: gritar com um cego, dirigir-se a uma pessoa com deficiência física de forma infantilizada, como se tivesse dificuldade de compreensão. Essa pessoa estigmatizada (com deficiência), pode sentir-se em exibição. Exemplo: valorizar um ato pequeno somente por ela ser estigmatizada.
·         Quanto maiores as desvantagens da criança, mais provável que ela seja enviada a uma escola especial; como se ela estivesse mais protegida quando está entre seus iguais, porém, sabemos que isso não é bem assim, a experiência com os ditos normais aumentam o repertório de situações vividas e ajuda na resolução de problemas e enfrentamento de situações constrangedoras. Ela ganha repertório para quando adulta saber lidar com diversas situações.
·         Todas essas concepções e formas de agir justificam-se historicamente.
·         Terminologia: a maneira como nos referimos a essas pessoas influencia as práticas.
·         Ambiente escolar mais sério, somos modelo para as crianças.
·         Modelo da saúde: muito focado na deficiência. Exemplo: fazer cirurgia para que deficientes auditivos.
·         A maneira como olhamos essas crianças vão orientar as praticas e ações pedagógicas. Somos dentro da escola modelos para as crianças, devemos ter cuidado com a terminologia que usamos e como agimos com essas crianças estigmatizadas no dia a dia.
Devemos enxergar e ver além das deficiências.

A primeira vez que entendi do mundo
alguma coisa

foi quando na infância
cortei o rabo de uma lagartixa
e ele continuou se mexendo.
De lá pra cá
fui percebendo que as coisas permanecem
vivas e tortas
que o amor não acaba assim
que é difícil extirpar o mal pela raiz.
A segunda vez que entendi do mundo
alguma coisa
foi quando na adolescência me arrancaram
do lado esquerdo três certezas
e eu tive que seguir em frente.
De lá pra cá
aprendi a achar no escuro o rumo
e sou capaz de decifrar mensagens
seja nas nuvens
ou no grafite de qualquer muro.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Vídeo-aula: 18

A escola e as instituições culturais
Prof.ª Rosa Iavelberg
A parceria entre escola e instituição cultural
·         As instituições culturais reúnem objetos de arte interessantes às aprendizagens escolares.
·         Museus e casas de cultura podem ser visitados física e virtualmente.


A Prof.ª Rosa Iavelberg propõe que as escolas promovam visitas aos museus, feiras, casas de culturas, mostras sejam feitas não só presencialmente, mas virtualmente.
Podem-se estudar obras de diversos artistas, como por exemplo, a Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, oferece diversos temas, inclusive interdisciplinares. A Mona Lisa, em exposição no Museu do Louvre, em Paris, pode ser visitada de forma virtual por meio do site do Museu, http://www.louvre.fr/.
A cultura brasileira também deve fazer parte do currículo escolar, conscientizando os estudantes do valor da conservação de um patrimônio público. Por exemplo, fazer o estudo do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, onde há achados arqueológicos dos povos pré-históricos do NOVO MUNDO. A preservação do patrimônio cultural e natural do parque é trabalhada pela equipe do Museu do Homem Americano, que fica há 35 Km do Parque. Neste museu ocorrem exposições permanentes sobre os 28 anos de pesquisa na região.
E diz: que “Os pequenos também gostam de registrar desenhos em pedras e muros depois de estudar inscrições pré-históricas".
Pode-se estudar arqueologia e como esse estudo colabora com o conhecimento do meio ambiente.
Entrevista com Niède Guidon, que é arqueóloga e co-gestora do Parque Nacional da Serra da Capivara; é muito interessante e pode ser lida pelo professor em sala de aula.
O professor pode valorizar a profissão do arqueólogo e o tema transversal meio ambiente em um projeto de trabalho em parcerias com museus de arqueologia e etnologia.
Nesse caso por intermédio das descobertas arqueológicas da Serra de Capivara.
O estudo da arqueologia e da cultura, pode ser feito desde a educação infantil até o ensino médio. Para os alunos maiores, após o estudo e as visitas acerca dos patrimônios culturais, o aluno pode manifestar os conhecimentos de varias maneiras, como por exemplo, o grafite, inscrevendo sua arte (poética) nos muros e ruas da cidade (com autorização pública), e assim compartilhá-los com a família e membros da comunidade.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Vídeo-aula: 17

O professor e a cidade educadora
Prof.ª Rosa Iavelberg

Fonte da imagem: www.pt.wikipedia.org
 A Prof.ª Rosa Iavelberg fala sobre a cidade educadora como fonte de conteúdos para as aulas no espaço escolar; a cidade está repleta de "objetos artísticos". Mas nem sempre, é possível decodificar  aquilo que se vê em sua profundidade, nos valores contidos nelas.
A paisagem é datada e suas visualidades formam o nosso olhar. O nosso olhar se acomoda e aprende com essas visualidades. O antigo e o novo coexistem nas cidades.
O professor pode utilizar os equipamentos e obras de arte presentes no espaço público com o objetivo de expandir o universo cultural dos estudantes. Pode-se aprender o conceito de tombamento na escola.
Pode-se se aprender sobre esses locais, com pesquisas na internet, visita ao local, devendo haver planejamento e discussão.
Possíveis etapas sobre o estudo do entorno público
·         Pesquisar no site
·         Preparar os alunos para a visita com aulas sobre os conteúdos da escola;
·         Durante a visita, informar e deixar fruir;
·         Promover a interação entre os pares;
·         Depois da visita: retomar conteúdos e propor tarefas de assimilação do que foi trabalhado;
·         Propor trabalhos práticos e reflexivos orientados às aprendizagens que se quer consolidar.
No planejamento, o professor deve considerar:
·         O material de pesquisa levantado e as ações que pode desenvolver;
·         Os conteúdos adequados aos grupos de alunos;
·         O interesse e o envolvimento com a aprendizagem que o projeto despertará nos alunos.
O professor deve planejar visitas a locais públicos, monumentos, patrimônios históricos, para que o aluno exercite seu conhecimento sobre a visão artística desses locais, a arquitetura, urbanismo, etc.