Crianças e jovens especiais na escola: dialética exclusão/inclusão
Prof.ª Kátia Amorim
Fonte da imagem: www.leticiabraganca-evsnaescola.blogspot.com
A inclusão é um processo controverso e com contradições. Nesta aula será abordada quatro perspectivas diferentes que nem sempre estão em sintonia entre si:
· A perspectiva dos familiares,
· Da coordenação/direção da Escola,
· Do professor,
· Do aluno com necessidades especiais.
A inserção dos alunos nas classes regulares, por si só não garantem, uma prática inclusiva de ensino; o aluno está incluído, mas de uma maneira excludente.
Um fator importante em relação à inclusão é o trabalho em conjunto da família e da escola, ambas apoiando-se, conhecendo e verificando quais são as necessidades do aluno, pois mesmo alunos com o mesmo tipo de deficiência requerem ações diferentes.
Estudos mostram que os professores têm dificuldades para lidar com a criança com necessidades educativas especiais. Por se dizer: não preparado; por ter preconceitos; por se dizer desamparado, desmotivado por não saber como fazer a criança avançar em termos da aprendizagem. Dessa forma acaba se dirigindo menos a esses alunos e acaba vendo a deficiência, que é uma parte da vida da criança, como um todo, e esses alunos passam a serem vistos como inteiramente deficientes não sendo dada voz a eles.
Temas como avaliação, além de atividades habituais devem ser revistas para que não haja uma “exclusão incluída” deste aluno, que está na sala de aula, mas não participa ativamente, ou é “diminuído”, como o aluno que não consegue fazer nada e que tira notas ruins.
Mais do que a aceitação pela escola, enquanto instituição do aluno com necessidades especiais deve-se trabalhar para que haja a aceitação pela comunidade escolar, não vendo o aluno como alguém que veio para atrapalhar a classe, mas acrescentar no dia-a-dia das crianças e principalmente do professor.
Conclui-se que, há uma cultura de exclusão, chamada inclusão perversa, temos que fazer uma reflexão como esse processo esta se dando, e saber que não é culpa do professor.
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