DIVERSIDADE/PLURALIDADE CULTURAL NA ESCOLA
Prof.ª Daniele Kowalewski
Essa vídeo-aula visa levantar conceitos e discussões para pensar nas práticas pedagógicas, em meio as uma dimensão de valores para uma educação que visa à diversidade.
A diversidade chega na escola na década de 90, com o maior acesso de todos a educação.
ALGUMAS CATEGORIAS PARA PENSARMOS
· Segundo Silvia Duschatzky e Carlos Skliar em “O nome dos outros”. Narrando a alteridade na cultura e na educação. Os autores oferecem três classificações:
ü O outro como fonte de todo mal. Início e meados do século XX, o outro deve ser evitado, perseguido e isolado.
ü O outro como sujeito pleno de uma marca cultural. Risco que podemos correr quando lidamos com a diversidade, o outro preso numa marca cultural.
ü O outro como alguém a tolerar. O outro tolerado, também é o outro desprezado. Tolerar não é trabalhar com a diferença.
DIFICULDADES PARA LIDARMOS COM A DIFERENÇA
Muitas vezes o trabalho em sala de aula se torna arbitrário, como tendemos a julgar como normal aquele que é igual.
HISTÓRICO E DIRETRIZES
Ø Constituição de 1988, tem o tema da Pluralidade sendo abordado, num artigo que diz, que o ensino de História do Brasil deve levar em consideração todos os povos e etnias que compõem a nação brasileira.
Ø Em 1996, na LDB, Leis de Diretrizes e Bases, tem alguns parágrafos destinados às diferenças mas com o foco maior na educação indígena.
Ø Somente em 1998, com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais aparece a Pluralidade Cultural, como um dos temas transversais da educação brasileira.
Ø Em 2003, assinatura da Lei nº 10.639, que traz a obrigatoriedade da educação da história da África e da cultura afro-brasileira nas escolas. Essa lei é complementada em 2008, pela Lei nº 11.645que estende essa obrigatoriedade a cultura indígena.
Ø Em 2005, é publicada a Diretriz Curricular nacional para a educação étnico racial, e tanto para a história da África quanto para a cultura afro-brasileira.
Ø Em 2007, publicação do Programa Ética e Cidadania, que traz elementos como a Inclusão, Direitos Humanos, Ética e Cidadania, através de textos e atividades para que esse trabalho seja contemplado no âmbito escolar.
Ø Em 2010: Um novo Marco. “Estatuto da Igualdade Racial”. (Julho,2010)
O estatuto contém os seguintes assuntos:
· Discriminação Racial passa a ser definida como “distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em etnia, descendência ou origem nacional”;
· Desigualdade Racial ficou definida como “as situações de diferenciação de acesso e gozo de bens e serviços e oportunidades nas esferas públicas e privadas”;
· População negra é formada por todas as pessoas que se classificam como tais ou pretos, pardos ou outro termo parecido.
ALGUMAS EXPERIÊNCIAS E QUESTÕES
· Oficinas com professores e trabalhos em sala de aula: trocas constantes;
· Questões mais polêmicas: cotas raciais (exige maior debate);
· O que fazer na escola quanto a temática da pluralidade?
· Será que nós educadores conseguimos lidar com todas as diferenças?
· É possível ensinar sobre o outro sem torná-lo exótico?
· Afinal, como é possível educar na diferença?
Termina-se a vídeo-aula com essas perguntas (dúvidas), porque esse tema está em transição e temos que pensá-lo, discuti-lo e ampliá-lo no âmbito escolar.
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